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Regulamentação da maconha pode gerar R$ 167 Bi e beneficiar economia

05/07/2024

A Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (Abicann) estima que a regulamentação da indústria da maconha no Brasil poderia movimentar cerca de R$ 167,81 bilhões por ano, ou US$ 30 bilhões. A falta de regulamentação impede o aproveitamento pleno do potencial da Cannabis, que vai muito além do consumo pessoal e uso medicinal.

Potencial Econômico e Ambiental

Thiago Ermano, presidente da Abicann, destaca o potencial da agroindústria para produzir uma vasta gama de produtos a partir da Cannabis, incluindo plásticos, alimentos e medicamentos. A planta, particularmente o cânhamo, é uma variedade da Cannabis sativa conhecida por sua resistência e durabilidade, usada historicamente para fabricar velas e cordas.

A maconha tem potencial para produzir plásticos e concreto biodegradável, e suas fibras podem ser usadas na moda sustentável. Além disso, o cultivo da maconha pode ajudar a reduzir gases de efeito estufa e recuperar solos degradados. A planta é eficiente em absorver metais pesados e oxigenar o solo, podendo ser integrada à agricultura com culturas como soja e tomate para otimizar a produtividade.

Benefícios Socioeconômicos

A Abicann estima que a regulamentação poderia beneficiar 21 setores da economia e gerar 400 mil empregos, principalmente em níveis técnicos. Os produtos derivados da Cannabis têm potencial para transformar o agronegócio brasileiro e promover uma bioeconomia sustentável.

Entraves à Regulamentação

Atualmente, dois projetos de lei sobre a regulamentação da Cannabis tramitam no Congresso, mas ambos estão parados. Um projeto visa regulamentar o uso medicinal e industrial da planta, enquanto o outro propõe a distribuição gratuita de medicamentos à base de Cannabis.

Rodrigo Mesquita, vice-presidente da Comissão de Direito da Cannabis da OAB, enfatiza a necessidade urgente de regulamentação para universalizar o acesso e permitir o desenvolvimento tecnológico e econômico do país. A falta de regulamentação impede o plantio para fins medicinais e científicos, forçando a importação de insumos, o que encarece os medicamentos e dificulta o desenvolvimento do mercado nacional.

Desafios e Perspectivas

A falta de regulamentação afeta cerca de 450 mil pacientes que usam maconha medicinal no Brasil. O custo elevado e a falta de conhecimento sobre os benefícios da Cannabis são barreiras significativas. Helder Dario de Oliveira, diretor científico da FarmaUSA, ressalta a importância da educação médica para aumentar a acessibilidade e a diversidade de produtos no Brasil.

Promover o conhecimento através de pesquisa científica e estudos clínicos é essencial para superar preconceitos e ampliar o acesso a tratamentos eficazes. O desenvolvimento de um mercado regulamentado de Cannabis no Brasil poderia trazer benefícios econômicos significativos, além de avanços ambientais e sociais.

Com informações da CNN Brasil: Regulamentação da indústria da maconha poderia gerar mais de R$ 167 bi por ano, diz associação.

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